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Ester

Ester 3

O Plano de Hamã para Exterminar os Judeus

1 Depois desses acontecimentos, o rei Xerxes honrou Hamã, filho de Hamedata, descendente de Agague, promovendo-o e dando-lhe uma posição mais elevada do que a de todos os demais nobres.

2 Todos os oficiais do palácio real curvavam-se e prostravam-se diante de Hamã, conforme as ordens do rei. Mardoqueu, porém, não se curvava nem se prostrava diante dele.

3 Então os oficiais do palácio real perguntaram a Mardoqueu: “Por que você desobedece à ordem do rei?”

4 Dia após dia eles lhe falavam, mas ele não lhes dava atenção e dizia que era judeu. Então contaram tudo a Hamã para ver se o comportamento de Mardoqueu seria tolerado.

5 Quando Hamã viu que Mardoqueu não se curvava nem se prostrava, ficou muito irado.

6 Contudo, sabendo quem era o povo de Mardoqueu, achou que não bastava matá-lo. Em vez disso, Hamã procurou uma forma de exterminar todos os judeus, o povo de Mardoqueu, em todo o império de Xerxes.

7 No primeiro mês do décimo segundo ano do reinado do rei Xerxes, no mês de nisã, lançaram o pur, isto é, a sorte, na presença de Hamã a fim de escolher um dia e um mês para executar o plano. E foi sorteado o décimo segundo mês, o mês de adar.

8 Então Hamã disse ao rei Xerxes: “Existe certo povo disperso e espalhado entre os povos de todas as províncias do teu império, cujos costumes são diferentes dos de todos os outros povos e que não obedecem às leis do rei; não convém ao rei tolerá-los.

9 Se for do agrado do rei, que se decrete a destruição deles, e eu colocarei trezentas e cinquenta toneladasde prata na tesouraria real à disposição para que se execute esse trabalho”.

10 Em vista disso, o rei tirou seu anel-selo do dedo, deu-o a Hamã, o inimigo dos judeus, filho de Hamedata, descendente de Agague, e lhe disse:

11 “Fique com a prata e faça com o povo o que você achar melhor”.

12 Assim, no décimo terceiro dia do primeiro mês, os secretários do rei foram convocados. Hamã ordenou que escrevessem cartas na língua e na escrita de cada povo aos sátrapas do rei, aos governadores das várias províncias e aos chefes de cada povo. Tudo foi escrito em nome do rei Xerxes e selado com o seu anel.

13 As cartas foram enviadas por mensageiros a todas as províncias do império com a ordem de exterminar e aniquilar completamente todos os judeus, jovens e idosos, mulheres e crianças, num único dia, o décimo terceiro dia do décimo segundo mês, o mês de adar, e de saquear os seus bens.

14 Uma cópia do decreto deveria ser publicada como lei em cada província e levada ao conhecimento do povo de cada nação, a fim de que estivessem prontos para aquele dia.

15 Por ordem do rei, os mensageiros saíram às pressas, e o decreto foi publicado na cidadela de Susã. O rei e Hamã assentaram-se para beber, mas a cidade de Susã estava em confusão.

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Ester

Ester 4

O Pedido de Mardoqueu a Ester

1 Quando Mardoqueu soube de tudo o que tinha acontecido, rasgou as vestes, vestiu-se de pano de saco, cobriu-se de cinza, e saiu pela cidade, chorando amargamente em alta voz.

2 Foi até a porta do palácio real, mas não entrou, porque ninguém vestido de pano de saco tinha permissão de entrar.

3 Em cada província onde chegou o decreto com a ordem do rei, houve grande pranto entre os judeus, com jejum, choro e lamento. Muitos se deitavam em pano de saco e em cinza.

4 Quando as criadas de Ester e os oficiais responsáveis pelo harém lhe contaram o que se passava com Mardoqueu, ela ficou muito aflita e mandou-lhe roupas para que as vestisse e tirasse o pano de saco; mas ele não quis aceitá-las.

5 Então Ester convocou Hatá, um dos oficiais do rei, nomeado para ajudá-la, e deu-lhe ordens para descobrir o que estava perturbando Mardoqueu e por que ele estava agindo assim.

6 Hatá foi falar com Mardoqueu na praça da cidade, em frente da porta do palácio real.

7 Mardoqueu contou-lhe tudo o que lhe tinha acontecido e quanta prata Hamã tinha prometido depositar na tesouraria real para a destruição dos judeus.

8 Deu-lhe também uma cópia do decreto que falava do extermínio e que tinha sido anunciado em Susã, para que ele o mostrasse a Ester e insistisse com ela para que fosse à presença do rei implorar misericórdia e interceder em favor do seu povo.

9 Hatá retornou e relatou a Ester tudo o que Mardoqueu lhe tinha dito.

10 Então ela o instruiu que dissesse o seguinte a Mardoqueu:

11 “Todos os oficiais do rei e o povo das províncias do império sabem que existe somente uma lei para qualquer homem ou mulher que se aproxime do rei no pátio interno sem por ele ser chamado: será morto, a não ser que o rei estenda o cetro de ouro para a pessoa e lhe poupe a vida. E eu não sou chamada à presença do rei há mais de trinta dias”.

12 Quando Mardoqueu recebeu a resposta de Ester,

13 mandou dizer-lhe: “Não pense que pelo fato de estar no palácio do rei, você será a única entre os judeus que escapará,

14 pois, se você ficar calada nesta hora, socorro e livramento surgirão de outra parte para os judeus, mas você e a família do seu pai morrerão. Quem sabe se não foi para um momento como este que você chegou à posição de rainha?”

15 Então Ester mandou esta resposta a Mardoqueu:

16 “Vá reunir todos os judeus que estão em Susã, e jejuem em meu favor. Não comam nem bebam durante três dias e três noites. Eu e minhas criadas jejuaremos como vocês. Depois disso irei ao rei, ainda que seja contra a lei. Se eu tiver que morrer, morrerei”.

17 Mardoqueu retirou-se e cumpriu todas as instruções de Ester.

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Ester 5

O Pedido de Ester ao Rei

1 Três dias depois, Ester vestiu seus trajes de rainha e colocou-se no pátio interno do palácio, em frente do salão do rei. O rei estava no trono, de frente para a entrada.

2 Quando viu a rainha Ester ali no pátio, teve misericórdia dela e estendeu-lhe o cetro de ouro que tinha na mão. Ester aproximou-se e tocou a ponta do cetro.

3 E o rei lhe perguntou: “Que há, rainha Ester? Qual é o seu pedido? Mesmo que seja a metade do reino, será dado a você”.

4 Respondeu Ester: “Se for do agrado do rei, venha com Hamã a um banquete que lhe preparei”.

5 Disse o rei: “Tragam Hamã imediatamente, para que ele atenda ao pedido de Ester”.

Então o rei e Hamã foram ao banquete que Ester havia preparado.

6 Enquanto bebiam vinho, o rei tornou a perguntar a Ester: “Qual é o seu pedido? Você será atendida. Qual o seu desejo? Mesmo que seja a metade do reino, será concedido a você”.

7 E Ester respondeu: “Este é o meu pedido e o meu desejo:

8 Se o rei tem consideração por mim e se lhe agrada atender e conceder o meu pedido, que o rei e Hamã venham amanhã ao banquete que lhes prepararei. Então responderei à pergunta do rei”.

A Ira de Hamã contra Mardoqueu

9 Naquele dia, Hamã saiu alegre e contente. Mas ficou furioso quando viu que Mardoqueu, que estava junto à porta do palácio real, não se levantou nem mostrou respeito em sua presença.

10 Hamã, porém, controlou-se e foi para casa.

Reunindo seus amigos e Zeres, sua mulher,

11 Hamã vangloriou-se de sua grande riqueza, de seus muitos filhos e de como o rei o havia honrado e promovido acima de todos os outros nobres e oficiais.

12 E acrescentou Hamã: “Além disso, sou o único que a rainha Ester convidou para acompanhar o rei ao banquete que ela lhe ofereceu. Ela me convidou para comparecer amanhã, com o rei.

13 Mas tudo isso não me dará satisfação enquanto eu vir aquele judeu Mardoqueu sentado junto à porta do palácio real”.

14 Então Zeres, sua mulher, e todos os seus amigos lhe sugeriram: “Mande fazer uma forca, de mais de vinte metrosde altura, e logo pela manhã peça ao rei que Mardoqueu seja enforcado nela. Assim você poderá acompanhar o rei ao jantar e alegrar-se”. A sugestão agradou Hamã, e ele mandou fazer a forca.

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Ester 6

Hamã é Obrigado a Honrar Mardoqueu

1 Naquela noite, o rei não conseguiu dormir; por isso ordenou que trouxessem o livro das crônicas do seu reinado e que o lessem para ele.

2 E foi lido o registro de que Mardoqueu tinha denunciado Bigtã e Teres, dois dos oficiais do rei que guardavam a entrada do Palácio e que haviam conspirado para assassinar o rei Xerxes.

3 “Que honra e reconhecimento Mardoqueu recebeu por isso?”, perguntou o rei.

Seus oficiais responderam: “Nada lhe foi feito”.

4 O rei perguntou: “Quem está no pátio?” Ora, Hamã havia acabado de entrar no pátio externo do palácio para pedir ao rei o enforcamento de Mardoqueu na forca que ele lhe havia preparado.

5 Os oficiais do rei responderam: “É Hamã que está no pátio”.

“Façam-no entrar”, ordenou o rei.

6 Entrando Hamã, o rei lhe perguntou: “O que se deve fazer ao homem que o rei tem o prazer de honrar?”

E Hamã pensou consigo: “A quem o rei teria prazer de honrar, senão a mim?”

7 Por isso respondeu ao rei: “Ao homem que o rei tem prazer de honrar,

8 ordena que tragam um manto do próprio rei e um cavalo que o rei montou, e que ele leve o brasãodo rei na cabeça.

9 Em seguida, sejam o manto e o cavalo confiados a alguns dos príncipes mais nobres do rei, e ponham eles o manto sobre o homem que o rei deseja honrar e o conduzam sobre o cavalo pelas ruas da cidade, proclamando diante dele: ‘Isto é o que se faz ao homem que o rei tem o prazer de honrar!’ ”

10 O rei ordenou então a Hamã: “Vá depressa apanhar o manto e o cavalo e faça ao judeu Mardoqueu o que você sugeriu. Ele está sentado junto à porta do palácio real. Não omita nada do que você recomendou”.

11 Então Hamã apanhou o cavalo, vestiu Mardoqueu com o manto e o conduziu sobre o cavalo pelas ruas da cidade, proclamando à frente dele: “Isto é o que se faz ao homem que o rei tem o prazer de honrar!”

12 Depois disso, Mardoqueu voltou para a porta do palácio real. Hamã, porém, correu para casa com o rosto coberto, muito aborrecido

13 e contou a Zeres, sua mulher, e a todos os seus amigos tudo o que lhe havia acontecido.

Tanto os seus conselheiros como Zeres, sua mulher, lhe disseram: “Visto que Mardoqueu, diante de quem começou a sua queda, é de origem judaica, você não terá condições de enfrentá-lo. Sem dúvida, você ficará arruinado!”

14 E, enquanto ainda conversavam, chegaram os oficiais do rei e, às pressas, levaram Hamã para o banquete que Ester havia preparado.

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Ester

Ester 7

O Enforcamento de Hamã

1 O rei e Hamã foram ao banquete com a rainha Ester,

2 e, enquanto estavam bebendo vinho no segundo dia, o rei perguntou de novo: “Rainha Ester, qual é o seu pedido? Você será atendida. Qual o seu desejo? Mesmo que seja a metade do reino, isso será concedido a você”.

3 Então a rainha Ester respondeu: “Se posso contar com o favor do rei e se isto lhe agrada, poupe a minha vida e a vida do meu povo; este é o meu pedido e o meu desejo.

4 Pois eu e meu povo fomos vendidos para destruição, morte e aniquilação. Se apenas tivéssemos sido vendidos como escravos e escravas, eu teria ficado em silêncio, porque nenhuma aflição como essa justificaria perturbar o rei”.

5 O rei Xerxes perguntou à rainha Ester: “Quem se atreveu a uma coisa dessas? Onde está ele?”

6 Respondeu Ester: “O adversário e inimigo é Hamã, esse perverso”.

Diante disso, Hamã ficou apavorado na presença do rei e da rainha.

7 Furioso, o rei levantou-se, deixou o vinho, saiu dali e foi para o jardim do palácio. E percebendo Hamã que o rei já tinha decidido condená-lo, ficou ali para implorar por sua vida à rainha Ester.

8 E voltando o rei do jardim do palácio ao salão do banquete, viu Hamã caído sobre o assento onde Ester estava reclinada. E então exclamou: “Chegaria ele ao cúmulo de violentar a rainha na minha presença e em minha própria casa?”

Mal o rei terminou de dizer isso, alguns oficiais cobriram o rosto de Hamã.

9 E um deles, chamado Harbona, que estava a serviço do rei, disse: “Há uma forca de mais de vinte metrosde altura junto à casa de Hamã, que ele fez para Mardoqueu, aquele que intercedeu pela vida do rei”.

Então o rei ordenou: “Enforquem-no nela!”

10 Assim Hamã morreu na forca que tinha preparado para Mardoqueu; e a ira do rei se acalmou.

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Ester 8

O Decreto do Rei em Favor dos Judeus

1 Naquele mesmo dia, o rei Xerxes deu à rainha Ester todos os bens de Hamã, o inimigo dos judeus. E Mardoqueu foi trazido à presença do rei, pois Ester lhe dissera que ele era seu parente.

2 O rei tirou seu anel-selo, que havia tomado de Hamã, e o deu a Mardoqueu; e Ester o nomeou administrador dos bens de Hamã.

3 Mas Ester tornou a implorar ao rei, chorando aos seus pés, que revogasse o plano maligno de Hamã, o agagita, contra os judeus.

4 Então o rei estendeu o cetro de ouro para Ester, e ela se levantou diante dele e disse:

5 “Se for do agrado do rei, se posso contar com o seu favor e se ele considerar justo, que se escreva uma ordem revogando as cartas que Hamã, filho do agagita Hamedata, escreveu para que os judeus fossem exterminados em todas as províncias do império.

6 Pois, como suportarei ver a desgraça que cairá sobre o meu povo? Como suportarei a destruição da minha própria família?”

7 O rei Xerxes respondeu à rainha Ester e ao judeu Mardoqueu: “Mandei enforcar Hamã e dei os seus bens a Ester porque ele atentou contra os judeus.

8 Escrevam agora outro decreto em nome do rei, em favor dos judeus, como melhor lhes parecer, e selem-no com o anel-selo do rei, pois nenhum documento escrito em nome do rei e selado com o seu anel pode ser revogado”.

9 Isso aconteceu no vigésimo terceiro dia do terceiro mês, o mês de sivã. Os secretários do rei foram imediatamente convocados e escreveram todas as ordens de Mardoqueu aos judeus, aos sátrapas, aos governadores e aos nobres das cento e vinte e sete províncias que se estendiam da Índia até a Etiópia. Essas ordens foram redigidas na língua e na escrita de cada província e de cada povo e também na língua e na escrita dos judeus.

10 Mardoqueu escreveu em nome do rei Xerxes, selou as cartas com o anel-selo do rei e as enviou por meio de mensageiros montados em cavalos velozes, das estrebarias do próprio rei.

11 O decreto do rei concedia aos judeus de cada cidade o direito de se reunirem e de se protegerem, de destruir, matar e aniquilar qualquer força armada de qualquer povo ou província que os ameaçasse, a eles, suas mulheres e seus filhos, e o direito de saquear os bens dos seus inimigos.

12 O decreto entrou em vigor nas províncias do rei Xerxes no décimo terceiro dia do décimo segundo mês, o mês de adar.

13 Uma cópia do decreto foi publicada como lei em cada província e levada ao conhecimento do povo de cada nação, a fim de que naquele dia os judeus estivessem prontos para vingar-se dos seus inimigos.

14 Os mensageiros, montando cavalos das estrebarias do rei, saíram a galope, por causa da ordem do rei. O decreto também foi publicado na cidadela de Susã.

15 Mardoqueu saiu da presença do rei usando vestes reais em azul e branco, uma grande coroa de ouro e um manto púrpura de linho fino. E a cidadela de Susã exultava de alegria.

16 Para os judeus foi uma ocasião de felicidade, alegria, júbilo e honra.

17 Em cada província e em cada cidade, onde quer que chegasse o decreto do rei, havia alegria e júbilo entre os judeus, com banquetes e festas. Muitos que pertenciam a outros povos do reino tornaram-se judeus, porque o temor dos judeus tinha se apoderado deles.

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Ester 9

A Vitória dos Judeus

1 No décimo terceiro dia do décimo segundo mês, o mês de adar, entraria em vigor o decreto do rei. Naquele dia, os inimigos dos judeus esperavam vencê-los, mas aconteceu o contrário: os judeus dominaram aqueles que os odiavam,

2 reunindo-se em suas cidades, em todas as províncias do rei Xerxes, para atacar os que buscavam a sua destruição. Ninguém conseguia resistir-lhes, porque todos os povos estavam com medo deles.

3 E todos os nobres das províncias, os sátrapas, os governadores e os administradores do rei apoiaram os judeus, porque o medo que tinham de Mardoqueu havia se apoderado deles.

4 Mardoqueu era influente no palácio; sua fama espalhou-se pelas províncias, e ele se tornava cada vez mais poderoso.

5 Os judeus feriram todos os seus inimigos à espada, matando-os e destruindo-os, e fizeram o que quiseram com eles.

6 Na cidadela de Susã os judeus mataram e destruíram quinhentos homens.

7 Também mataram Parsandata, Dalfom, Aspata,

8 Porata, Adalia, Aridata,

9 Farmasta, Arisai, Aridai e Vaisata,

10 os dez filhos de Hamã, filho de Hamedata, o inimigo dos judeus. Mas não se apossaram dos seus bens.

11 Naquele mesmo dia, o total de mortos na cidadela de Susã foi relatado ao rei,

12 que disse à rainha Ester: “Os judeus mataram e destruíram quinhentos homens e os dez filhos de Hamã na cidadela de Susã. Que terão feito nas outras províncias do império? Agora, diga qual é o seu pedido, e você será atendida. Tem ainda algum desejo? Este será concedido a você”.

13 Respondeu Ester: “Se for do agrado do rei, que os judeus de Susã tenham autorização para executar também amanhã o decreto de hoje, para que os corpos dos dez filhos de Hamã sejam pendurados na forca”.

14 Então o rei deu ordens para que assim fosse feito. O decreto foi publicado em Susã, e os corpos dos dez filhos de Hamã foram pendurados na forca.

15 Os judeus de Susã ajuntaram-se no décimo quarto dia do mês de adar e mataram trezentos homens em Susã, mas não se apossaram dos seus bens.

16 Enquanto isso, o restante dos judeus que viviam nas províncias do império também se ajuntaram para se protegerem e se livrarem dos seus inimigos. Eles mataram setenta e cinco mil deles, mas não se apossaram dos seus bens.

17 Isso aconteceu no décimo terceiro dia do mês de adar, e no décimo quarto dia descansaram e fizeram dessa data um dia de festa e de alegria.

A Comemoração do Purim

18 Os judeus de Susã, porém, tinham se reunido no décimo terceiro e no décimo quarto dias e no décimo quinto descansaram e dele fizeram um dia de festa e de alegria.

19 Por isso os judeus que vivem em vilas e povoados comemoram o décimo quarto dia do mês de adar como um dia de festa e de alegria, um dia de troca de presentes.

20 Mardoqueu registrou esses acontecimentos e enviou cartas a todos os judeus de todas as províncias do rei Xerxes, próximas e distantes,

21 determinando que anualmente se comemorassem o décimo quarto e o décimo quinto dias do mês de adar,

22 pois nesses dias os judeus livraram-se dos seus inimigos; nesse mês a sua tristeza tornou-se em alegria; e o seu pranto, num dia de festa. Escreveu-lhes dizendo que comemorassem aquelas datas como dias de festa e de alegria, de troca de presentes e de ofertas aos pobres.

23 E assim os judeus adotaram como costume aquela comemoração, conforme o que Mardoqueu lhes tinha ordenado por escrito.

24 Pois Hamã, filho do agagita Hamedata, inimigo de todos os judeus, tinha tramado contra eles para destruí-los e tinha lançado o pur, isto é, a sorte para a ruína e destruição deles.

25 Mas, quando isso chegou ao conhecimento do rei, ele deu ordens escritas para que o plano maligno de Hamã contra os judeus se voltasse contra a sua própria cabeça, e para que ele e seus filhos fossem enforcados.

26 Por isso aqueles dias foram chamados Purim, da palavra pur. Considerando tudo o que estava escrito nessa carta, o que tinham visto e o que tinha acontecido,

27 os judeus decidiram estabelecer o costume de que eles e os seus descendentes e todos os que se tornassem judeus não deixariam de comemorar anualmente esses dois dias, na forma prescrita e na data certa.

28 Esses dias seriam lembrados e comemorados em cada família de cada geração, em cada província e em cada cidade, e jamais deveriam deixar de ser comemorados pelos judeus. E os seus descendentes jamais deveriam esquecer-se de tais dias.

29 Então a rainha Ester, filha de Abiail, e o judeu Mardoqueu escreveram com toda a autoridade uma segunda carta para confirmar a primeira, acerca do Purim.

30 Mardoqueu enviou cartas a todos os judeus das cento e vinte e sete províncias do império de Xerxes, desejando-lhes paz e segurança,

31 e confirmando que os dias de Purim deveriam ser comemorados nas datas determinadas, conforme o judeu Mardoqueu e a rainha Ester tinham decretado e estabelecido para si mesmos, para todos os judeus e para os seus descendentes, e acrescentou observações sobre tempos de jejum e de lamentação.

32 O decreto de Ester confirmou as regras do Purim, e isso foi escrito nos registros.

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Ester

Ester 10

A Grandeza de Mardoqueu

1 O rei Xerxes impôs tributos a todo o império, até sobre as distantes regiões costeiras.

2 Todos os seus atos de força e de poder, e o relato completo da grandeza de Mardoqueu, a quem o rei dera autoridade, estão registrados no livro das crônicas dos reis da Média e da Pérsia.

3 O judeu Mardoqueu foi o segundo na hierarquia, depois do rei Xerxes. Era homem importante entre os judeus e foi muito amado por eles, pois trabalhou para o bem do seu povo e promoveu o bem-estar de todos.

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Jó 1

Introdução

1 Na terra de Uz vivia um homem chamado Jó. Era homem íntegro e justo; temia a Deus e evitava fazer o mal.

2 Tinha ele sete filhos e três filhas

3 e possuía sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de boi e quinhentos jumentos e tinha muita gente a seu serviço. Era o homem mais rico do oriente.

4 Seus filhos costumavam dar banquetes em casa, um de cada vez, e convidavam suas três irmãs para comerem e beberem com eles.

5 Terminado um período de banquetes, Jó mandava chamá-los e fazia com que se purificassem. De madrugada ele oferecia um holocaustoem favor de cada um deles, pois pensava: “Talvez os meus filhos tenham, lá no íntimo, pecado e amaldiçoado a Deus”. Essa era a prática constante de Jó.

A Primeira Provação de Jó

6 Certo dia os anjosvieram apresentar-se aoSenhor, e Satanástambém veio com eles.

7 OSenhordisse a Satanás: “De onde você veio?”

Satanás respondeu aoSenhor: “De perambular pela terra e andar por ela”.

8 Disse então oSenhora Satanás: “Reparou em meu servo Jó? Não há ninguém na terra como ele, irrepreensível, íntegro, homem que teme a Deus e evita o mal”.

9 “Será que Jó não tem razões para temer a Deus?”, respondeu Satanás.

10 “Acaso não puseste uma cerca em volta dele, da família dele e de tudo o que ele possui? Tu mesmo tens abençoado tudo o que ele faz, de modo que os seus rebanhos estão espalhados por toda a terra.

11 Mas estende a tua mão e fere tudo o que ele tem, e com certeza ele te amaldiçoará na tua face.”

12 OSenhordisse a Satanás: “Pois bem, tudo o que ele possui está nas suas mãos; apenas não toque nele”.

Então Satanás saiu da presença doSenhor.

13 Certo dia, quando os filhos e as filhas de Jó estavam num banquete, comendo e bebendo vinho na casa do irmão mais velho,

14 um mensageiro veio dizer a Jó: “Os bois estavam arando e os jumentos estavam pastando por perto,

15 quando os sabeus os atacaram e os levaram embora. Mataram à espada os empregados, e eu fui o único que escapou para lhe contar!”

16 Enquanto ele ainda estava falando, chegou outro mensageiro e disse: “Fogo de Deus caiu do céu e queimou totalmente as ovelhas e os empregados, e eu fui o único que escapou para contar a você!”

17 Enquanto ele ainda estava falando, chegou outro mensageiro e disse: “Vieram caldeus em três bandos, atacaram os camelos e os levaram embora. Mataram à espada os empregados, e eu fui o único que escapou para contar a você!”

18 Enquanto ele ainda estava falando, chegou ainda outro mensageiro e disse: “Seus filhos e suas filhas estavam num banquete, comendo e bebendo vinho na casa do irmão mais velho,

19 quando, de repente, um vento muito forte veio do deserto e atingiu os quatro cantos da casa, que desabou. Eles morreram, e eu fui o único que escapou para contar a você!”

20 Ao ouvir isso, Jó levantou-se, rasgou o manto e rapou a cabeça. Então prostrou-se com o rosto em terra, em adoração,

21 e disse:

“Saí nu do ventre da minha mãe, e nu partirei.

OSenhoro deu, oSenhoro levou;

louvado seja o nome doSenhor”.

22 Em tudo isso Jó não pecou e não culpou a Deus de coisa alguma.

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Jó 2

A Segunda Provação de Jó

1 Num outro dia os anjosvieram apresentar-se aoSenhor, e Satanás também veio com eles para apresentar-se.

2 OSenhorperguntou a Satanás, “De onde você veio?”

Satanás respondeu aoSenhor: “De perambular pela terra e andar por ela”.

3 Disse então oSenhora Satanás: “Reparou em meu servo Jó? Não há ninguém na terra como ele, irrepreensível, íntegro, homem que teme a Deus e evita o mal. Ele se mantém íntegro, apesar de você me haver instigado contra ele para arruiná-lo sem motivo”.

4 “Pele por pele!”, respondeu Satanás. “Um homem dará tudo o que tem por sua vida.

5 Estende a tua mão e fere a sua carne e os seus ossos, e com certeza ele te amaldiçoará na tua face.”

6 OSenhordisse a Satanás: “Pois bem, ele está nas suas mãos; apenas poupe a vida dele”.

7 Saiu, pois, Satanás da presença doSenhore afligiu Jó com feridas terríveis, da sola dos pés ao alto da cabeça.

8 Então Jó apanhou um caco de louça e com ele se raspava, sentado entre as cinzas.

9 Então sua mulher lhe disse: “Você ainda mantém a sua integridade? Amaldiçoe a Deus, e morra!”

10 Ele respondeu: “Você fala como uma insensata. Aceitaremos o bem dado por Deus, e não o mal?”

Em tudo isso Jó não pecou com seus lábios.

Os Amigos de Jó

11 Quando três amigos de Jó, Elifaz, de Temã, Bildade, de Suá, e Zofar, de Naamate, souberam de todos os males que o haviam atingido, saíram, cada um da sua região. Combinaram encontrar-se para, juntos, irem mostrar solidariedade a Jó e consolá-lo.

12 Quando o viram a distância, mal puderam reconhecê-lo e começaram a chorar em alta voz. Cada um deles rasgou seu manto e colocou terra sobre a cabeça.

13 Depois os três se assentaram no chão com ele, durante sete dias e sete noites. Ninguém lhe disse uma palavra, pois viam como era grande o seu sofrimento.

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